quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Obama adia intervenção militar na Síria





O presidente Barack Obama decidiu adiar o ataque militar contra a Síria, dando tempo para a ação diplomática da Rússia, que poderá levar a um controle internacional ou destruição de armas químicas possuída pelo governo de Damasco. Com o pronunciamento em rede nacional na noite desta terça-feira, 10, Obama também adiou a votação no Congresso para o ataque militar mesmo com a provável maioria de votos a favor.
No pronunciamento o presidente admitiu que a iniciativa russa "tem o potencial de eliminar a ameaça de armas químicas, sem o uso da força", contudo "enquanto isso , eu pedi a nossos soldados para manter as posições atuais, colocando pressão sobre Assad e estar em condições de responder se a diplomacia falhar. "
A atitude de Obama frente as cameras e as véspera de uma data tão significativa para os norte-americanos, 11 de setembro, que recorda o atentado terrorista de 2001, leva analistas internacionais a considerar que o recuo do presidente visa resgatar sua liderança pelo que ter indicado a intenção de atacar a Síria, ,mesmo sem apoio internacional, diante da crescente resistência a ação. Pesquisas apontam que cerca de dois terços da população americana é contra um novo envolvimento militar no Oriente Médio.

Obama repetiu todas as acusações contra a Síria reafirmando a certeza de que Damasco usou armas químicas em 21 de agosto. Mas diante da da proposta russa oferece "alguns sinais encorajadores". 
O Conselho de Segurança da ONU, a França e a Grã-Bretanha estão trabalhando em uma solução para colocar um prazo sobre a Síria na entrega de armas químicas e ameaça do uso da força, mas a Rússia se opõe a colocar muitas condições e, especialmente, em tom de ameaça. (JS)

Fonte: portalecclesia.com.br

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