A epidemia da AIDS se espalhou pelo mundo no final do século
XX, uma doença que mata aos poucos e não tem cura, a praga do século. No inicio
era chamada de peste gay, pois era contraída principalmente na prática homossexual.
Para combater este mal foram tomadas diversas medidas,
dentre elas a camisinha, um preservativo que evita que o vírus transmissor da
doença passe de um portador para outra pessoa, durante a relação sexual. O
método parece eficaz, mas não é tanto assim, pois só protege 80%! E os outros
20%, você vai arriscar? – Eu não! Mais do que um método para prevenção de
doenças, a camisinha é um motivo para o sexo desenfreado, desregrado e desinteressado,
onde o corpo se torna uma mercadoria e o verdadeiro sentido da relação sexual é
deixado de lado. A camisinha é a mascara de quem não consegue ou não quer
assumir responsabilidades, de quem não se importa nem um pouco com os
sentimentos, mas quer mais satisfazer os desejos de seu corpo de forma infantil
e egoísta. Certo, sabe-se que a camisinha previne a AIDS em países da África ,
mas a abstinência sexual do jovens e a fidelidade dos casais são muito mais
eficazes, nelas a probabilidade de infecção é 0%. Feliz daquele que vive de
forma casta, que preserva seu corpo, mostrando o quanto o ama, o quanto o aprecia
como presente de Deus. Este sim conhece o amor verdadeiro, sem interesses
materiais ou físicos. A camisinha é um incita o adultério, pois permite que
haja sexo sem concepção, ou seja, sem compromisso algum, ela incita de forma implícita
a banalização sexual em diversos âmbitos. Ao invés dos governantes entregarem
camisinhas nas escolas e incitarem o sexo sem limites, eles deveriam fazer uma
verdadeira educação sexual com os jovens, mostrando as belezas da vida sexual
correta e as misérias do sexo desregrado. Será que eles não percebem que
enquanto as crianças aprenderem que sexo sem compromisso é normal, nunca se
acabará com a AIDS, com a gravidez infantil e até mesmos com os abusos sexuais?
– Não sei! – Eu percebo, e lhe convido a perceber também. Pense um pouco, o que
você aprendeu na escola, o método de 80% ou o de 100% de eficácia? Qual você
prefere? E seus filhos, o que aprenderão?
Deus nos chama à castidade, Sua vontade é a nossa
santificação (Cf. I Tes 4, 3), que estejamos longe do pecado da carne. Um Jovem
Católico não precisa da camisinha, se ele aprende a esperar por um amor maior e
perfeito, vivendo de forma casta e ordenada. Um homem ou uma mulher casados não
precisam da camisinha se vivem a fidelidade entre si. O cristão que vive
esperando que se cumpram as promessas de Deus em sua vida sabe que os prazeres
desta vida passam, e que não há nada maior que o amor que jorra do coração de
Jesus. Um católico deve dizer não camisinha, por que ela incita o sexo sem
limites e sem compromissos.
“Nem sequer tomando em consideração o fato de o preservativo
não oferecer uma proteção absolutamente segura contra infecções, a Igreja
rejeita o recurso a este meio mecânico na luta contra a epidemia da AIDS e defende
sobretudo uma nova cultura de relações humanas e a alteração da consciência
social.” (YOUCAT, 414)
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