
O presidente
Barack Obama decidiu adiar o ataque militar contra a Síria, dando tempo
para a ação diplomática da Rússia, que poderá levar a um controle
internacional ou destruição de armas químicas possuída pelo governo de
Damasco. Com o pronunciamento em rede nacional na noite desta
terça-feira, 10, Obama também adiou a votação no Congresso para o ataque
militar mesmo com a provável maioria de votos a favor.
No
pronunciamento o presidente admitiu que a iniciativa russa "tem o
potencial de eliminar a ameaça de armas químicas, sem o uso da força",
contudo "enquanto isso , eu pedi a nossos soldados para manter as
posições atuais, colocando pressão sobre Assad e estar em condições de
responder se a diplomacia falhar. "
A atitude de
Obama frente as cameras e as véspera de uma data tão significativa para
os norte-americanos, 11 de setembro, que recorda o atentado terrorista
de 2001, leva analistas internacionais a considerar que o recuo do
presidente visa resgatar sua liderança pelo que ter indicado a intenção
de atacar a Síria, ,mesmo sem apoio internacional, diante da crescente
resistência a ação. Pesquisas apontam que cerca de dois terços da
população americana é contra um novo envolvimento militar no Oriente
Médio.
Obama repetiu
todas as acusações contra a Síria reafirmando a certeza de que Damasco
usou armas químicas em 21 de agosto. Mas diante da da proposta russa
oferece "alguns sinais encorajadores".
O Conselho de
Segurança da ONU, a França e a Grã-Bretanha estão trabalhando em uma
solução para colocar um prazo sobre a Síria na entrega de armas químicas
e ameaça do uso da força, mas a Rússia se opõe a colocar muitas
condições e, especialmente, em tom de ameaça. (JS)
Fonte: portalecclesia.com.br
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